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21 de jun. de 2011

20 de jun. de 2011

Castro Alves

Antônio Frederico de Castro Alves (Muritiba, Bahia, 14 de Março de 1847 - Salvador, Bahia, 6 de Julho de 1871). Poeta brasileiro, nasceu numa fazenda a sete léguas da vila de Curralinho, hoje Castro Alves.
Nasceu Antônio Frederico de Castro Alves do Dr. Antônio José Alves, cirurgião e professor da Faculdade de Medicina da Bahia, e de sua mulher D. Clélia Brasilia da Silva Castro. Os primeiros anos da vida passou no sertão da terra natal, do qual havia de guardar indelével impressão. Em 54, porém, já estava com a família na capital e cursava com o irmão mais velho, José Antônio, as aulas do Ginásio Baiano, dirigido pela afamado educador Abílio César Borges, depois Barão de Macaúbas.
No colégio o jovem Castro Alves, estimulado em seu lar por seu pai, iria encontrar uma atmosfera literária, produzida pelos oiteiros, ou sauraus, então em moda, festas de arte, música, poesia, declamação de versos. Aos treze anos faz os primeiros versos. Em 1862, foi fazer o curso anexo da Faculdade do Recife. Lá ele foi tribuno e poeta sempre requisitado nas sessões públicas da Faculdade, nas sociedades estudantis, na platéia dos teatros, incitado desde logo pelos aplausos e ovações, que começara a receber, e ia num crescendo de apoteose.
Era, então, um belo rapaz, de porte esbelto, tez pálida, grandes olhos vivos, negra e basta cabeleira, voz possante, dons e maneiras que impressionavam à multidão, impondo-se à admiração dos homens e arrebatando paixões às mulheres. Ocorrem então os primeiros romances, os quais ele nos fez sentir em seus versos, os mais belos poemas líricos do Brasil.
Influência decisiva em sua vida exerceu a atriz portuguesa Eugênia Camara, que veio ao Brasil com Furtado Coelho. Esta foi uma fase de intensa produção literária e a do seu apostolado por duas grandes causas: uma, social e moral, a da abolição da escravatura; outra, a república, aspiração política dos liberais mais exaltados. Data deste tempo o seu drama Gonzaga ou a Revolução de Minas, representado primeiramente na Bahia e depois em S. Paulo, no qual conseguiu consagrar as duas grandes causas de sua vocação.
No início de 68, passou pelo Rio, recebendo a consagração pública de José de Alencar e de Machado de Assis.
Continuou em S. Paulo seus estudos, e continuou principalmente a produção intensa dos seus poemas líricos e heróicos, publicados nos jornais ou recitados nas festas literárias, e que produziam a maior e mais ruidosa impressão; tinha então 21 anos, e possuía uma nomeada incomparável na sua geração, que deu entretanto os mais formosos talentos e capacidades literárias e políticas do Brasil; basta lembrar alguns nomes: Fagundes Varela, Ruy Barbosa, Joaquim Nabuco, Afonso Pena, Rodrigues Alves, Bias Fortes, Martim Cabral, Salvador de Mendonça...e tantos outros, que lhe assistiram aos triunfos e não lhe disputaram a primazia. É que ele, na linguagem divina que é a poesia, lhes dizia "a magnificência de versos que até então ninguém dissera, numa voz que nunca se ouvira", como disse Constâncio Alves. Possuía uma voz dessas que "fazem pensar no glorioso arauto de Agamenon, imortalizado por Homero, Taltibios, semelhante aos deuses pela voz...", como disse Rui Barbosa. Pregava o advento de uma "era nova", segundo Euclides da Cunha.
Em fins de 68, num acidente, feriu o pé com um tiro. Disso resultou longa enfermidade, cirurgias, chegando ao Rio no começo de 69, para salvar a vida, mas com o martírio de uma amputação. Mutilado, obrigado a procurar o consolo da família na terra natal, e os bons ares do sertão, em 70, na fazenda Santa Isabel, situada em Itaberaba, procurando melhora na saúde. Infelizmente pouco durou, vindo a falecer na Cidade do Salvador, Bahia, a 6 de Julho de 1871.

Publicou Espumas Flutuantes ainda em vida (1870), mas seus escritos póstumos incluem apenas um volume de versos: A Cachoeira de Paulo Afonso (1876), Os Escravos (1883) e, mais tarde, Hinos do Equador (1921). É um dos patronos da Academia Brasileira de Letras (cadeira número 7).
[
Obras
Poesia
Espumas Flutuantes, 1870
A Cachoeira de Paulo Afonso1876
Os Escravos,1883
Hinos do Equador, em edição de suas Obras Completas (1921)
Teatro
Gonzaga ou Revolução de Minas 1875

POESIA







 










POESIA...

Poesia...
O que seria sem esta tua magia?
As flores, que colorido teriam?
E as músicas? Seriam sem melodia.

Poesia...
Que faz do poeta um louco,
entendido por bem poucos...
Faz parte da criação,
do Verbo que se fez canção...

Poesia...
Estado de todo poeta!
Que transforma palavras em poemas
que faz do amor o seu lema...

Poesia...
E no som do silencio,
tece a sua teia...
Corre em minhas veias.

Kira, Penha Gonçales

Declamando poesias (Soneto)

Declamando poesias (Soneto)




Há uma riqueza em su declamar,
Reconheces o bem que te quero,
Gozas de um belo sorriso, sincero...
E uma malicia gostosa no olhar.
 
A tua poesia encanta quem te ouve
Pelos teus lábios, declamando paixão,
Fascina os que te lêem. Com amor...
Acariciados, ficam a alma e o coração.
 
Deixo-me encantar pela doce melodia
Que da tua boca floresce. Belo encanto...
Orlada de juventude e poesia.
 
Neste delicado e silencioso momento
Ouço murmúrios dos lábios teus. São
Poesias que encantam os ouvidos meus.
Obrigado pelo carinho da visita ao saírem deixe um comentário ou uma simples critica.

Carlos Roberto Lemberg & Nadir A D'Onofrio Poesia /Entendimento


Poesia /Entendimento
 
 Ah ! Poesia, poesia, poesia
 o que seria a vida sem poesia ?
 Um bom poeta seria
 se uma boa rima faria.

 A poesia que enaltece
Pode ser a mesma que entristece...
Na alegria, a escrita feliz
Em rimas do bom aprendiz.

A poesia nos emociona,
encanta, aprisiona
e lindos versos nos proporciona.

São momentos de enlevação
Prendendo nossa atenção
No enlace dos versos.



O que emana do coração
o Poeta transmite com emoção
amor, carinho e compreensão.


Brotando dos sentimentos
Ao vivenciar os momentos
Conforme seu entendimento...

Carlos R. Lemberg
Curitiba - Pr - 17/03/2007

História e Definição de Poesia

POESIA é a forma especial de linguagem, mais dirigida à imaginação e à sensibilidade do que ao raciocínio. Em vez de comunicar principalmente informações, a poesia transmite sobretudo emoções.(*)
Por sua origem e por suas características, a poesia está muito ligada à música. Ela é uma das mais antigas e importantes formas literárias. Desde tempos remotos as pessoas sentem prazer em cantar enquanto trabalham ou brincam. Os poetas antigos recitavam histórias de deuses e heróis. Eles conquistaram grandes honrarias em todas as civilizações. Hoje em dia, nomes como T. S. Eliot, Pablo Neruda ou Carlos Drummond de Andrade merecem o maior respeito. Milhões de pessoas lêem poesia, e muitas já escreveram alguns versos, ao menos uma vez em suas vidas.
Ao longo do tempo, os poetas e os filósofos preocuparam-se em definir a poesia. Para o poeta espanhol García Lorca, "Todas as coisas têm seu mistério, e a poesia é o mistério que todas as coisas têm". O poeta francês Mallarmé, defendendo uma outra concepção, afirmou que "a poesia se faz com palavras, e não com idéias". E, segundo T. S. Eliot, "aprendemos o que é poesia lendo poesia". 
TIPOS DE POESIA
Os poetas têm escrito poemas de vários tipos. Dois deles, entretanto, são considerados os principais: o poema lírico e o poema narrativo. Alguns críticos e ensaístas acrescentam, como um terceiro tipo, o poema dramático.
POEMA LÍRICO é geralmente curto. Muitos carregam grande musicalidade: ritmo e rima às vezes os fazem parecer canções. No poema lírico o autor expressa sua reação pessoal ante as coisas que vê, ouve, pensa e sente. Alguns teóricos incluem nesse tipo de poesia o poema satírico. Para conhecer os vários tipos de poesia lírica, veja BALADA; CANÇÃO; ELEGIA; HINO; IDÍLIO; ODE; SONETO. (*) 
POEMA NARRATIVO conta uma história e geralmente é mais extenso que os outros. O poeta apresenta os ambientes, os personagens e os acontecimentos e lhes dá uma significação. Um exemplo de poema narrativo é Os Lusíadas, de Luís de Camões. As epopéias e as baladas estão entre os principais tipos de poesia narrativa. Costumamos pensar que as fábulas são trabalhos em prosa, mas muitas delas foram escritas originariamente como poemas narrativos. Para maiores informações sobre essas formas poéticas, veja: BALADA; EPOPÉIA; FÁBULA. (*)
O POEMA DRAMÁTICO assemelha-se ao poema narrativo porque também conta uma história e é relativamente longo. Mas, no poema dramático, essa história é contada através das falas dos personagens. As peças de teatro escritas em verso constituem forma de poesia dramática. Em sentido amplo, também pode ser considerado um exemplo o "Caso do Vestido", de Carlos Drumonnd de Andrade. Através de uma suposta conversa entre mãe e filhas, o leitor acompanha uma história de amor e traição e tem os elementos para reconstituir o caráter e os sentimentos dos personagens principais.
COMO O POETA ESCREVE. Para transmitir idéias e sensações, o poeta não se apóia unicamente no significado exato das palavras e em suas relações dentro da frase. Ele utiliza sobre tudo os valores sonoros e o poder sugestivo dessas mesmas palavras combinadas entre si.
Do ponto de vista de sua forma, a poesia caracteriza-se pela existência de versus (linhas que constituem o poema). No texto em verso, as linhas de palavras são tão extensas quanto o poeta o deseje. No texto em prosa, elas têm o tamanho que a página ou coluna que as contém comporta. Quem lê versos sente um ritmo mais ou menos regular, diferente do ritmo da prosa - veja PROSA (*). Os versos podem ou não ser reunidos em estrofes, grupos de dois ou mais versos. A rima (repetição de sons existentes no final dos versos) é própria da poesia, embora não indispensável.
Além disso, o poeta faz uso daquilo que as palavras podem sugerir ao leitor. Esse efeito sugestivo das palavras é obtido através dos sons que elas têm e, sobretudo, das diversas imagens, ou figuras de linguagem, que o autor for capaz de criar. Veja FIGURAS DE LINGUAGEM (*). Em suma, a poesia resulta da combinação sensível e inteligente de todos esses aspectos da linguagem.
VERSO E MELODIA. Os poetas modernos usam tanto o verso metrificado quanto o verso livre. O verso metrificado, isto é, que obedece a um esquema métrico, a uma espécie de "compasso" regular, é o tipo mais antigo e mais comum. Um poema em verso livre, como o de Cecília Meireles, não tem um esquema métrico regular Veja METRIFICAÇÃO; VERSO LIVRE (*). AMBOS OS TIPOS DE VERSO PODEM OU NÃO INCLUIR RIMAS.
Para se identificar que tipo de verso o poeta usa: basta ler em voz alta algumas linhas do poema. Se ele revela uma "batida" regular, um ritmo constante, isso significa que tem um esquema métrico e, portanto, está escrito em versos metrificados. Em caso contrário, trata-se de um poema em verso livre. 
Assim que o leitor percebe o esquema métrico, o tipo de construção do poema, espera que ele continue regularmente até o fim.
Mas a melodia de um poema não reside propriamente em sua métrica. Ela resulta do uso que o poeta faz do esquema escolhido, e da liberdade que ele se permitir. O poeta encontra sua forma própria, mas não se torna escravo dela. Quando você lê ou ouve um poema, espera certa regularidade na cadência. Às vezes, entretanto, é agradavelmente surpreendido por algumas variações. Como nos poemas de João Cabral de Melo Neto.
OS SONS DAS PALAVRAS. Assim como um compositor aproveita-se dos sons dos diferentes instrumentos e do contraste entre notas graves e agudas, o poeta obtém efeitos musicais e significativos utilizando os diversos sons de que se compõem as palavras. Por exemplo, um verso em que existam muitas vogais abertas, como a , é, pode lembrar ao leitor um clima de alegria e luminosidade; a predominância  de sons fechados r,  ô, pode sugerir uma atmosfera pesada. É claro que o poeta não usa mecanicamente esses recursos, como se fossem ingredientes de uma receita. O bom resultado dependerá, em última análise, de sua sensibilidade. A utilização dos efeitos sonoros das palavras é mais conhecida através da rima e da aliteração. veja ALITERAÇÃO (*).
A rima, num paralelo com a música, já foi chamada de "harmonia do verso". Em principio, ela é agradável ao ouvido. Isso, por si só, já a justificaria. Mas, além desse aspecto, a rima pode ajudar a constituir o ritmo do poema, sobretudo na poesia clássica, onde assinala o final do verso. Aliás, as palavras rima e verso provêm do latim rhytmus, originado do grego rhythmós, "movimento regulado e compassado, ritmo". 
A excessiva preocupação com a rima, sobretudo no parnasianismo, levou muitos poetas a forçarem sua expressão e caírem num formalismo de pouco significado. Hoje em dia, os poetas usam indiscriminadamente versos rimados e versos brancos. Veja PARNASIANISMO; VERSO BRANCO. (*)
A aliteração é uma repetição de sons consonantais dentro do verso, como neste exemplo se pode ver em "O Navio Negreiro", de Castro Alves: "Auriverde pendão de minha terra;/que a brisa do Brasil beija e balança."/. A aliteração pode ser usada para gerar eufonia (efeito sonoro agradável) ou para imitir sons ou ruídos naturais. Veja ONOMATOPÉIA (****).
IMAGEM E PINTURA. O poeta não trabalha apenas com a melodia da língua, mas também com as imagens e cenas que lança à mente do leitor. Às vezes, ele faz quase a pintura de uma cena, como neste início de "O Banho", de Ribeiro Couto:
Junto à ponte do ribeirão
Meninos brincam nus dentro da água faiscante.
O sol brilha nos corpos molhados,
Cobertos de escamas líquidas.
Mas o poeta não tem que limitar-se às coisas que podem ser vistas. Muitas vezes, para melhor comunicar o que pretende, ele sugere sons, movimentos, perfumes -- através de imagens bastante fortes. Em "Mormaço", Guilherme de Almeida, não é à toa que palmeiras e bananeiras têm "ventarolas"e "leques"; que "(...) as taturanas escorrem quase líquidas na relva que estala como um esmalte"; e que "--- uma araponga metálica --- bate o bico de bronze na atmosfera timpânica". O conjunto do poema transmite ao leitor a sensação de calor, desconforto e impossibilidade de sonhar sob uma tal temperatura. Ao chamar a araponga de "última romântica", Guilherme de Almeida está ironizando, pois nada existe de menos romântico que o canto seco e agressivo desta ave. Veja IRONIA (*).
PENSAMENTO E SENTIMENTO. Às vezes o poeta lida com idéias e emoções complexas, mesmo através de assuntos aparentemente simples. A "Morte do Leiteiro", de Carlos Drummond de Andrade, fala de uma situação comum -- a entrega do leite --- em linguagem bastante acessível. Mas, ao terminar a leitura, sentimos que o poeta deu a essa situação um significado muito mais amplo. Drummond transforma o que não passaria de uma cena policial --- confundido com um ladrão, o  leiteiro é morto -- num retrato das diferenças sociais entre as pessoas, da violência da vida urbana e da insegurança dos ricos, preocupados apenas em defender suas propriedades. Veja este poema em POETAS ETERNOS. (clique aqui). (2) Fonte:"Enciclopédia Britânica, vol. 11, Poesia, Editora Encyclopaedia Brittanica Editores Ltda, Brasil. 1973.  pg. 92-98"

POESIA

POESIA

A Descoberta Do Mundo



" Se o mundo não fosse humano,
talvez haveria lugar para mim:
eu seria uma mancha difusa de instintos ,
doçuras e ferocidades , uma trêmula irradiação de paz e
luta :
se o mundo não fosse humano
eu me arranjaria sendo um bicho
Por um instante então desprezo o lado humano da vida
e experimento a silenciosa alma da vida animal .
É bom , é verdadeiro ,
ela é a semente do que depois se torna humano. "
[ Clarice Lispector ]

A Verdadeira Beleza


"A beleza que tanto buscamos está no nosso interior.
Não há roupa , nem penteado que embeleze a falta de caráter. Vivemos em mundo preocupado com o exterior , onde para tudo tem que haver uma retribuição , até no amor ,
espera-se " recompensa ". Nas brigas de casais , amigos ou familiares , quase sempre ouvimos queixas do tipo :
- Depois de tudo o que eu te fiz !
Verdadeiras cobranças infundadas , cheias de mágoa e ressentimento , frutos das atitudes exteriores que praticamos . Esperamos demais sem oferecer tanto assim.
Alma querida !
Antes que o sol se ponha novamente , aprenda :
- O que vale é o que vai dentro de você !
Faça tudo com serenidade , mantenha-se de bem com você .
Faça o seu melhor , não espere nada dos outros , você mesmo deve olhar para o que fez e sentir -se bem . Ainda que venham críticas , desaforos , mal - agradecimentos , nada disso vai te afetar , porque você sabe que fez o melhor. Vista a alma com bons pensamentos , perfume-a com boas ações . Penteie as emoções com o bem , seja uma pessoa linda no seu interior , e brilhe pelo encanto de refletir na sua face , a própria face de Deus. "

Para entender a poesia...




" Para entender a poesia , precisamos primeiro ter fluência em seu meio,
rima e expressões .
Depois fazemos duas perguntas :
O objetivo do poema ;
Foi representado com talento ?
Esse objetivo é importante ?
A primeira questão avalia a perfeição do poema,
A segunda , sua importância .
Assim que estas questões são respondidas.Determinar a excelência do poema.Passa a ser relativamente simples.
Se a perfeição do poema é marcada no eixo horizontal de um gráfico.E a importância no eixo vertical,
Calcular a área do poema resulta na medida da sua grandeza."
[ Extraído do filme " Sociedade dos Poetas Mortos ", de Tom Schulman , dirigido por Peter Weir ]
Se para o poeta francês Stéphane Mallarmé [1842-1898] " é a suprema forma de beleza ", para o contista , romancista , poeta e crítico literário norte- americano Edgar Allan Poe " é a criação rítmica da beleza ."
Cassiano Ricardo , entretanto , esclarece:
Pouco importa , contudo, definir o que seja poesia.
O que importa literariamente , é que ela encontre o seu núcleo no poema , feito e trabalhado precisamente para consegui-la.
Ela é indefinível , porém definidora ." Cabe , afinal um parêntese para Adélia Prado nesta investigação:
" Um trem - de- ferro é uma coisa mecânica , mas atravessa a noite , a madrugada , o dia ,
Atravessou minha vida,
Virou só sentimento."
[" Explicação de poesia sem ninguém pedir "]
Artigo : Blog Mariano Da Rosa - Poeta da Suspeita
Achei interessante e quis reafirmar no meu blog

Poeticamente




Seja a minha poesia delicada,
Redondo afago em corpo feminino;
Grácil, viril como uma espada;
Pura como um desejo de menino;

Em lhe bulindo o sol, seja um brilhante;
Doce qual uma nota musical
- E que eu me espante
De tê-la assim criado natural.

6 mensagens efêmeras:

Anderson Calandrini disse...
mais uma vez tenho que concordar com seu post. falou tudo o quanto é possível falar sobre esse gênero textual. pois há explicações para poesias que meras palavras não explicam.
Luan GenTil disse...
poesia é assim! não avisa como é, nem quando vem! + é nossa. é o que sentimos pelo mundo ou por alguém! Gostei!!! tu é foda! <3
Genny LiMo disse...
Não só poder, a poesia vai além do poder de todo ser humano conseguir compreender e expressar a necessidade de amar, sonhar, cantar, falar, gargalhar, e blá blá blá... ;*
Lianah disse...
Explicar, contextualizar, expressar são membros de uma poesia que talvez nenhum outro recurso na escrita tenha mais liberdade...
Luna Sanchez disse...
Que visão legal, tão bonita quanto singela. Adorei! =) * Passando para conhecer teu blog. Um beijo. ℓυηα
Betina. disse...
E eu vou expulsá-lo õ/ rs' Poesia meche comigo. Lindo! *.*

O Poder da Poesia


Poesia requer paz
Poesia constrói e desfaz
Por si só

Poesia esclarece a mente
Poesia adia o que é urgente
Desata o nó

Poesia gera epifania
Poesia reflete o dia-a-dia
Nunca vira pó

PAU-BRASIL

BASEADO NA POESIA PAU-BRASIL DE C. PAULA BARROS.


Árvore consagrada.
Homenageada pátria gentil.
Ao soar em Portugal a cor,
O avermelhado do Brasil!

Tingiu vestimentas,
Tecidos e calçados.
Mas fortemente tingiu,
A raça gentil!

Mãe da colônia tropical,
Riqueza indígena,
Tesouro de Vera Cruz surgiu.
O abençoado Brasil.

A árvore que lhe deu nome,
Surgiu desde o horizonte,
Hoje já extinta grita!
E sangra a cor mixigenada...
A cor misturada...
O avermelhado Brasil!

Graças a quem?
Graças a quem todos se perguntam.
Graças ao pau-brasil!

Sofrendo de dor,
Ardendo em brasas.
Brilhando ao sol,
Subindo aos céus.
Do fundo da terra,
rompeu o chão.
Mas enfim a árvore,
já não vista,
Aquela que sumiu!
Inspirou o nome.
O nome BRASIL