Porque me falas
De tão abissais mundos?
Talvez seja o cantar da cotovia
Numa melodia
Que trespassa o coração.
Canta, se assim o queres
Canta teus males,
Porque o bem vem a seguir.
Continua emitindo sons.
Sons não de uma campainha,
Mas de algo vibrante:
Pautas soltas de um coração,
Coração pulsante, porque humano.
Se o coração fosse a harmonia
O ritmo estudado,
Não haveria contendas,
Guerras sangrentas e males consentidos.
Infernos consentidos, não obrigado!
Oiçam a cotovia
Ou até o rouxinol
Que encanta, demove nossa má-fé.
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