Esse movimento estranho
Um calor que me percorre...
É a certeza de que tu vens
Vens em majestade
Entoando hinos pelos caminhos...
Te escuto...pressinto!
O tempo cristaliza
Tem perfume inebriando
Minha carne arrepia
Deliro...
Ouço música celestial
Cantam pássaros canoros
Surgem flores nos canteiros
Até desponta o arco-íris
Sei que vens, pois,
O mundo se transforma
Já não fico mais em mim
Desabrocho em galhardia
Fico entregue, à deriva
Trêmula, cativa,
Boca ardente, lasciva
Sem limites, desvairada...
Te recebo, no altar do meu existir
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